Ontem encontrei um pequeno fragmento de um texto do Renzo Piano que tem tudo a ver com o espírito que tentamos dar a este blog e, como não poderia deixar de ser, venho aqui para compartilhar ele com vocês! Renzo consegue em poucas e objetivas palavras sobre sua experiência profissional traduzir um pouco do que tentamos construir aqui, um caminho em que a arquitetura testa seus limites e em certa medida se confunde com aqueles outros campos de conhecimento que a subsidiam ou com os quais está em permanente contato e troca. Nessas intersecções, para usar um termo geométrico tão caro à arquitetura, estou cada vez mais convicto que se revelam a riqueza e a potência de uma arquitetura plural e humanista. As palavras de Renzo, que cito aqui abaixo, são bastante excitantes e animadoras para quem acredita nisso:
“Pertenço a uma geração de pessoas que manteve uma abordagem experimental durante toda a vida, explorando campos diversos, profanando limites entre disciplinas, misturando papéis, assumindo riscos e cometendo erros. E isso em vários terrenos. Do teatro à pintura, do cinema à literatura e à música.”
Emocionante, não? Sem dúvida, a arquitetura de Renzo Piano transborda. Profanar limites entre disciplinas... transbordarquitetura!
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