O site ArchitectureforHumanity.org está lançando uma competição para profissionais e estudantes de arquitetura sobre a transformação de bases militares desativadas em áreas públicas para uso civil! A vantagem para quem mora em países em desenvolvimento, como o Brasil, é que a taxa de inscrição nestes casos é gratuita. Para conhecer mais do projeto e saber como fazer para se inscrever, o link é: http://openarchitecturenetwork.org/competitions/challenge/2011 .
O calendário básico para quem quiser participar é este aqui:
18.10.2011 Lançamento do Desafio!
31.03.2012 Fim das Inscrições
01.05.2012 Prazo final de envio dos trabalhos
01.06.2012 Anúncio dos Semi-Finalistas!
29.06.2012 Anúncio dos Vencedores e Finalistas da Competição!
Para quem se interessou, também é possível repensar a ocupação de bases ainda em funcionamento, como Guantánamo, que teve seu fechamento declarado por Obama mas que até hoje encontra-se em ampla atividade. Uma oportunidade interessante de manifestarmos em competições de arquitetura a força política de nossas ações como arquitetos, não é mesmo?
Oportunidade também de trazermos para o Brasil iniciativas parecidas, pois há um campo fértil para isso! No Rio de Janeiro, como uma nova maneira de repensar a política de segurança e a relação entre a população e os policiais, existe um projeto do Governo do Estado do Rio para a transformação dos seus batalhões militares em áreas de lazer e esportes abertas ao público geral. Infelizmente, como divulgado no blog da vereadora Sonia Rabelo (http://soniarabello.blogspot.com/2011/11/adeus-batalhoes-militares.html), do PV, muito embora a iniciativa seja excelente, sua execução parece abrir mão da qualidade arquitetônica destes espaços e da preservação do patrimônio destas contruções históricas da cidade. O caso do projeto-piloto a ser implantado no 6º Batalhão da Polícia Militar, na Tijuca, é emblemático pois, além de não ter sido amplamente discutido com a sociedade, aposta na demolição geral de sua estrutura e na contrução de outra de qualidade duvidosa.
A exemplo do concuso promovido pela ArchitectureforHumanity.com, em que a arquitetura foi convocada para o desafio de transformar bases militares em espaços civis, não é possível pensar a transformação dos batalhões cariocas sem a participação ampla de arquitetos, órgãos do patrimônio, comunidade do entorno e outros agentes culturais e esportivos envolvidos. Não seria o caso de um concurso público, por exemplo, já que se trata de um projeto atrelado a eventos de grande visibilidade como a Copa e as Olimpíadas?
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